Muntu: Linha angolana de artigos handmade invade mercado norte-americano

Muntu é a mais nova marca de roupa a invadir o mercado norte-americano. Criada por Aida José, uma jovem angolana natural de Cabinda, residente em Nova Iorque, a linha foi desenvolvida em 2019.

Composta de vestuários, acessórios e decoração para casas a marca veste qualquer cidadão, desde artistas a figuras públicas. É produzida em África e distribuída nos Estados Unidos da América, Europa e Canadá.

Inspirada no princípio africano “Ubuntu”-eu sou, porque tu és- a marca é desenvolvida à mão por artesãos a partir de uma base ecológica com o objectivo de se conservar o meio ambiente e depois de ser vendida os lucros são enviados a Angola para ajudar centros de caridade.

O que diferencia a muntu das outras marcas de roupa?

O que diferencia a muntu de outras marcas é por levar à peito o conceito “Ubuntu”, que é: eu sou, porque tu és. Ou seja, a muntu só existe porque temos artesãos fantásticos no nosso continente e, consequentemente, graças à estas pessoas, podemos ajudar outras pessoas. Uma outra coisa também é que por ser sustentável, nós  importamo-nos bastante com o planeta. África é um continente com um grande índice de poluição doméstica, consequentemente muitas vidas são afectadas…Se podermos diminuir isto, já é um ganho para todos!.

Que conceito encerra a marca muntu?
A muntu tem como significado algo tão poderoso, que determina o curso da marca em si. Primeiro, todas as peças são feitas à mão, em África, e são completamente sustentáveis. Segundo, os lucros das peças são revertidos em receitas para serem doadas a instituições em Angola.

O que a levou a criar a marca?
A visão que tive ao criar a muntu foi no intuito de showcase, os belos objectos que nós podemos criar. Sendo nós africanos, os produtos têm de ser sempre aqueles que apoiam a utilização de elementos naturais, matérias-primas disponíveis, técnicas antiquadas, habilidades tradicionais e, claro, que respeitam o planeta.

Há quanto tempo estão no mercado e quais são os seus maiores desafios?

A muntu foi fundada em 2019. Desde essa data, os nossos maiores desafios têm sido a logística, infraestrututuras e acesso a determinados produtos. A cadeia de suprimentos nas regiões de África e, obviamente, para os Estados Unidos e longa e dispendioso.

O que quer com isto dizer?

Até que as infraestruturas melhorem, haverá desafios em trazer produtos de África para  os Estados Unidos de América. Mas claro, temos consciência que esforços estão a ser evidenciados por parte das autoridades competentes, para que este cenário mude para melhor. Portanto, as perpesctivas são bastante positivas.

Onde são produzidas as peças?

As peças da muntu são escolhidas e vendidas à dedo em vários países Africanos como Angola, Madagáscar, Cabo Verde, África do Sul e Camarões.
É consumida pelos EUA, Canadá e Europa.

Em que quantidade produzem e quais são os pontos de distribuição?

Uma das nossas fiilosofias centraliza-se na protecção do meio ambiente e das comunidades onde os nossos artigos são produzidos.

A nossa abordagem para a criação e identificação dos produtos da muntu será sempre a que suporta o uso de elementos naturais, a matérias-primas locais, técnicas tradicionais e, claro o respeito pelo nosso planeta. Daí, a nossa produção ser de altíssima qualidade e em pequena escala, e temos bastante orgulho diss

Realmente. Mas, ainda não respondeu à pergunta.

De momento, o mercado principal é os Estados Unidos de América, mas fazemos entregas para Europa, Canada, devido ao fácil acesso ao sistema de correio. Temos planos de alargar os nossos pontos de distribuição e claro, a África está na nossa lista.


Quem é que vestem?

Através da muntu, pretendemos mostrar o melhor que a África tem para oferecer em termos de moda sustentável, objectos de decoração e artes e oficios.  O objectivo é trazer a melhor combinação de artistas, artesãos e criativos africanos à ribalta… Então, todo mundo o faz. 

Qual a possibilidade de abrir lojas em Luanda? Se dependesse de nós? ontem! (risos). Temos alguns projectos em manga, mas por razões alheias à nossa vontade,  poderá levar algum tempo. Mas, na devida altura, daremos a conhecer. 

Como é que vai parar os EUA?
Longa história!. Mas, creio que tudo começou em 2011 quando fui fazer um treinamente de Gestão em Hotelaria e Turismo, que durou cerca de um ano no Estado de Virginia. Após o término da mesma, deparei-me a passar muito tempo em Nova Iorque.

Referiu que os lucros têm servido para apoiar instituicões de caridade em Angola. Que centros já receberam o vosso apoio?

Em Angola, a muntu tem apoiado o centro Arnaldo Janssen, o centro Consolador dos Aflitos e o centro Santa Isabel. Todos os estes pela associação Fundo do Musseque. 


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