Volvidas duas décadas desde a morte de Aaliyah, o fatídico acidente que a vitimou continua envolto em mistérios. Eis que surge, por meio de um livro, um chocante testemunho que vem contrariar todos os relatos da época, que afirmavam que a artista “insistia em embarcar no voo”.
A declaração foi dada por Kingsley Russell e está na biografia recém‐lançada “Baby Girl: Better Known as Aaliyah”, da jornalista musical Kathy Iandoli. No seu depoimento, a testemunha ocular, contou que a cantora já se mostrava séptica quanto à qualidade do voo, por já ter sido informada sobre o excesso de peso, dado o tamanho da aeronave, que era um Cessna bimotor. “Aaliyah disse que estava com dor de cabeça e teria adormecido no táxi, após tomar um comprimido calmante”, disse Russel. Revelando que a artista confiou à sua equipa a missão de resolver o empasse, mas acabou sendo levada ao colo, inconsciente e sem o seu consentimento.
Com poucos minutos de voo, os temores da artista viriam a se concretizar, tal como revelou o New York Times, a aeronave despencou devido o excesso de peso, por sinal, mal distribuído, que dificultava o controle da aeronave no ar. Como se não bastasse, descobriu‐se que o piloto não estava habilitado e estava sob efeito de álcool e cocaína no momento do acidente, de acordo com um relatório de toxicologia de 2002.
O acidente ocorreu nas Bahamas, logo após a gravação do videoclip de “Rock the Boat”, no dia 25 de Agosto de 2001. Aaliyah Dana Haughton morreu aos 22 anos, juntamente com oito membros de sua comitiva. Uma autópsia subsequente revelou que a artista sofreu queimaduras extensas e traumas graves na cabeça, o que tornava impossível qualquer chances de sobrevivência.