Nucho anuncia o álbum que lhe vai colocar no topo

Nucho é um dos poucos rappers angolanos que conseguiu manter-se puro na última década. Em 2017, estreou-se com o álbum Sou[L] RAP e foi nomeado para o maior prémio da música feita em português. Depois disso, surgiram outras surpresas. À Carga, o músico revelou que tem novo álbum, que traz participações de Walter Ananaz, Totó, Duc, Luso, Ana Semedo, Márcia Antunes, Leonardo Wawuti, Conductor e Brawly Waye. Por ser uma obra mais evoluída, o rapper promete alcançar o que ainda não conseguiu.

Como se dá o seu envolvimento com a música?
Cresci no Miratejo, um bairro considerado o berço do Hip Hop, em Portugal, donde são os Black Company e o gosto começou nas ruas, porque se “respirava” RAP em todo lado, com freestyles, concertos na zona, etc. Iniciei oficialmente em 2006 com um grupo chamado Tripla Aliança (eu, Luso e o Glad Max).

O que lhe fez seguir a carreira profissional?
Depois de ficar cerca de 5 anos sem fazer música, percebi que nasci para isso e que não poderia deixar de criar porque é algo que amo. O meu objectivo é ter impacto positivo na vida de quem me ouve.

Há três anos lançou um álbum. O que está a preparar agora?
Sim, o meu primeiro álbum lancei em 2017, intitulado “Sou[L] RAP”. Recentemente, saiu a música “Celebra a Vida” com a participação do Totó e antes de libertar o álbum “Origens” sairão mais videoclipes.

Quando e em que formato estará disponível?
Com esta situação de pandemia é difícil de prever, mas já está totalmente gravado. Vou lançar em formato físico e digital.

Que participações traz o “Origens”?
Walter Ananaz, Totó, Duc, Luso, Ana Semedo, Márcia Antunes, Leonardo Wawuti,Conductor e Brawly Waye.

Tem tido várias indicações no espaço lusófono. Como descreve a sua carreira em Angola?
Sim, em 2017 fui nomeado para duas categorias dos IPMA – International Portuguese Music Awards, considerados os maiores prémios da música feita em português. A cerimónia foi nos Estados Unidos, com vários ícones da música feita em português a nível mundial como a Daniela Mercury, Olavo Bilac, Boss AC, etc.

Em Angola, considero que a minha carreira tem corrido muito bem, o feedback das músicas tem sido sempre fantástico e sincero. Sinto que há reconhecimento, carinho dos fãs e respeito por parte dos outros músicos. Por exemplo, em 5 anos passei de menos de 1000 seguidores no Facebook para mais de 50.000, isso demonstra bem como tem sido aceite o trabalho.

Que expectativa tem em relação ao próximo álbum?
Essencialmente, que os ouvintes considerem que existe evolução na qualidade musical.

Será desta vez que vai conseguir algum prémio em Angola?
Para mim, o principal prémio que posso receber é tocar almas e que as pessoas se identifiquem com as músicas. Isso acredito que vou conseguir. A nível de reconhecimento da indústria, prémios na nossa terra são sempre bem-vindos mas sinceramente não me preocupo muito com esta questão.

Teve Walter Ananaz, que outros músicos gostaria de ver no seu álbum e não pôde?
Para este álbum, acho que tenho as pessoas ideais. No futuro, sonho cantar com Anselmo Ralph e Paulo Flores.

O que tem faltado?
Estou super-satisfeito com o trabalho, não sinto que a nível musical tenha faltado algo.

Que palcos já se apresentou?
Felizmente já estive em todos grandes palcos de Angola, na Baía de Luanda na Festa da Música da Unitel, nos Coqueiros no Show da Virada, em 2015 na digressão da Team de Sonho no Lobito, Benguela e Huambo, o meu álbum lançei no Miami, já actuei no Lookal, Espaço Bahia, etc.

E que palcos gostaria de estar?
Gostaria de voltar à Baía de Luanda, mas como cabeça de cartaz.

Onde quer ver a sua carreira daqui a cinco anos?
Dentro de 5 anos pretendo actuar frequentemente com banda e para além de Angola, ter actuações regulares nos vários países onde se fala português.

Quando olha para tudo que já viveu, o que mais lhe marca?
Sem dúvida o lançamento do álbum e a nomeação para um prémio internacional. O mais difícil é sempre a divulgação dos trabalhos.

Em que nível se coloca actualmente?
Considero uma boa carreira, sinto que tenho evoluído. Estou satisfeito com a qualidade musical, feedback do público e já tive a honra de colaborar com grandes músicos e pisar os principais palcos. Resumindo, considero que está a caminhar de forma sólida e sustentável, ao ritmo correcto.

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