Num dia como hoje, há 10 anos, Whitney Houston partia para a eternidade

No passado dia 11 de Fevereiro de 2012, Whitney Houston foi encontrada morta na banheira do quarto de um hotel em Beverly Hills. Os paramédicos tentaram reanimá-la, mas sem sucesso. Foi declarada morta em torno das 15h55min, hora local de Los Angeles.

O Departamento de Medicina Legal de Los Angeles anunciou em 22 de Março de 2012 que a causa oficial da morte da artista foi afogamento acidental, apesar de revelar que existiam indícios de doença cardíaca e vestígios de cocaína, que teriam contribuído para o óbito.

Sua morte aos 48 anos de idade catapultou os seus álbuns de volta às paradas, e deu a conhecer a sua música a uma geração que a conhecia apenas como uma personagem problemática cujo sucesso comercial atingiu o auge na década de 1990.

Embora nunca ousada como musicista – suas habilidades eram muitas vezes desperdiçadas em canções adulta-contemporâneas brandas – ela era mais do que apenas uma fornecedora de hits anodyne. Houston foi elogiada por outros vocalistas por sua técnica impecável e polimento, qualidades que a elevaram acima de quase todas as outras estrelas de sua época.

Whitney tinha o gospel na sua matriz, mas a sua voz também se emprestou ao R&B, pop e baladas, e ela era adepta de cada estilo. Foi uma balada que proporcionou seu maior sucesso, uma versão cover de 1992 de I Will Always Love You, de Dolly Parton.

Sua interpretação melodramática, com um de seus vocais mais poderosos, vendeu 12 milhões de cópias em todo o mundo, tornando-se um dos maiores singles de todos os tempos. Suas vendas totais de discos superaram os 170 milhões, colocando-a num grupo de elite de superestrelas femininas que incluía Mariah Carey e Celine Dion, ambas fortemente influenciadas por seu estilo emocional, vibrato-laden.

Poucas cantoras pop foram dotadas com uma voz tão gloriosa quanto a de Whitney Houston, e ainda menos trataram seu talento com a frustrante indiferença que ela fez no final de sua vida. Ela vendeu mais discos e recebeu mais prémios do que quase qualquer outra estrela pop feminina do século XX, mas passou a maior parte de seus últimos anos atolada no vício em drogas que a abalou sua vontade de cantar.