Há 15 anos chegava ao mercado aquele que marcava o então regresso de um artista que já representava uma grande influência para muitos artistas da época, pouco tempo depois de ter se ausentado do país.
Com novo nome -Mais uma vez, discurso menos político e mais social -Dizia-se ser influência da sua formação, e com uma sonoridade mais voltada ao New soul.
Revolucionário, o ex-membro do grupo Filhos da Ala Este, agora com a assinatura de Keita Mayanda, lançava em formato musical, autênticas lições de Sociologia, compiladas com o nome de “O homem e o Artista”.
Com 16 faixas, o álbum começa por chamar a atenção já na capa, onde distante das normais caras que caracterizam os álbuns de Rap, vemos um busto ‘Artista’, de uma escultura tipicamente africana, imprensa em capa de plástico semi-transparente, tapando o rosto do ‘Homem’ na contra capa, dando assim resposta a pergunta de quem busca a justificação para o título.
“Música pro sol que nasce” é um autêntico cartão de visita para quem decide ouvir “Boa onda para os teus ouvidos” Slogan da Wakuti musica, Produtora/ Editora que assinou o lançamento do álbum. “A idade da razão” talvez tenha sido assinada como um tema de continuidade, se acreditarmos que no último projecto do ARTISTA, tenha sido assinada como “Rap Pra Gajos De 30 E Tantos”, mas é assim que termina o álbum.
Com participações de Edu ZP, MCK, Flagelo Urbano, Ikonoklasta, Leonardo Wawuti e Produção de Leonardo Wawuti, Conductor e NK, os ouvidos do público celebram o nascimento dessa autêntica obra de arte.