Bill Cosby recebeu mais de 50 acusações de estupro, agressão sexual e má conduta sexual em 2015 e cumpria a pena de 10 anos, desde 2018. Eis que no passado dia 30 de Junho, o actor teve a condenação anulada e recebeu soltura da prisão estadual da Pensilvânia.
Em entrevista colectiva à NBC, oito “queixosas”, expressaram a decepção sobre a condenação anulada e juraram lutar por mudanças no sistema legal, especificamente mudanças no estatuto de limitações à agressão sexual.
Os alegados crimes teriam ocorrido entre os anos 1960 e 2004, mas a condenação deu-se particularmente no caso de Andrea Constand, identificada como ex-funcionária da Universidade de Temple, instituição de onde o protagonista do The Cosby Show foi aluno.
De acordo com a imprensa norte americana, apesar de se ter declarado sempre inocente, mal deixou a prisão, Cosby cedeu entrevistas, criticou os seus detratores, usando termos como “nazistas e fascistas”, para descrever aqueles que zombaram da sua situação e acrescentou que processará a Corte da Pensilvânia.