Após regressar aos palcos, no passado mês de Setembro, vindo de um interregno, a orquestra angolana prepara-se para realizar um festival de música clássica, no próximo ano, e que contará com o apoio do governo venezuelano.
Com quatro anos de existência, o projecto liderado por maestro Félix da Costa e Cristiano Quizembe trocou, recentemente, experiência com José Olivet, maestro da Orquestra Simon Bolivar, um projecto que possui mais de um milhão de membros e 12 mil músicos e é considerada a maior orquestra do mundo pelo Guinness Book.
Durante o encontro, houve muitas revelações. Com o ano praticamente ganho e actividades concluídas, a Orquestra Camerata de Luanda prepara, para Fevereiro ou Maio, o Festival de Música Clássica, com o apoio do Coro e Orquestra da Venezuela.
“Estamos a prever entre Fevereiro ou Maio. Ou mesmo durante as celebrações dos 35 anos de relações bilaterais entre os dois países”, adiantou maestro Félix à Carga.
Actualmente constituída por 19 músicos, entre os 18 e os 26 anos, tudo indica que o evento realizado pela orquestra angolana, em parceria com o governo da Venezuela, acontecerá no Memorial Dr. António Agostinho Neto.
Por gora, informou, decidem-se as condições logistícas e o formato do festival, que pode ser presencial e ao mesmo tempo online.