A cerimónia dos Prémios da Música Portuguesa, ontem, em Lisboa, viu Paulo Flores arrebatar o Prémio Lusofonia. Mas, o principal destaque recai a Dino D’Santiago, ao vencer, pela terceira vez, a categoria de Melhor Artista Masculino e o Prémio Crítica, fazendo-o do artista com mais distinções nos Play.
O músico subiu duas vezes ao palco do Coliseu dos Recreios para o reconhecimento do álbum “Badiu”(2020) – que já tinha recebido na 1.ª e na 2.ª edição dos Play, falhando apenas a categoria Melhor Álbum – cujo vencedor foi “70 Voltas ao Sol (Ao Vivo com Orquestra)”, de Jorge Palma. Com os dois prémios recebidos, Dino D’Santiago somou oito distinções, tornando-se o músico com mais Play, numa cerimónia Paulo Flores destacou-se com o Prémio Lusofonia com o tema “Jeito Alegre de Chorar”.
Além de Dino D’Santiago, a fadista Ana Moura conquistou os prémios de Melhor Artista Feminina e Melhor Videoclipe, com “Andorinhas”, prémio que dividiu com o realizadorAndré Caniços. Os The Black Mamba foram distinguidos com o Play de Melhor GrupoEu.
Clides venceu na categoria de Artista Revelação. O Melhor Álbum de Música Clássica/Erudita, ficou com Luís Duarte e Lígia Madeira, com “Portuguese Music for Piano Duo”. Na ceromónia foram ainda atribuídos os prémios de Melhor Álbum Jazz (“Unlimited Dreams”, de João Lencastre’s Communion), Melhor Álbum de Fado (“Horas Vazias”, de Camané) e Vodafone Canção do Ano (“Onde Vais”Bárbara Bandeira com Carminho). Simone de Oliveira, que recentemente se despediu dos palcos, ao fim de 65 anos de carreira, levou o Prémio Carreira.
Nesta edição, a organização teve em conta álbuns e canções editados entre 01 de Outubro de 2020 e 31 de Dezembro de 2021.