Durante muitos anos Queima Bilha foi o principal “adversário” de Sebem, no top do Kuduro em Angola. Havia outros músicos, mas a rivalidade entre ambos centralizava as atenções no mercado, particularmente neste género musical.
A concorrência obrigou os dois a esmerarem-se, trazendo sucessos atrás de sucessos. No entanto, Queima Bilha ficou pelo caminho, “desaparecendo do mapa” musical sem deixar rastos.
Autor de alguns dos kuduros mais icónicos, como são os casos de “Frique, Frique”, “Fogo na Sanzala”, Queima Bilha é também criador da célebre frase: “É por isso não nos gostam”.
Em 2010, num show de Kuduro no Cine Atlântico, que juntou várias gerações, o músico ainda deu ar da sua graça, recordando alguns dos seus sucessos, mas voltou a sumir.
Sabe-se que esteve em Portugal, onde exerceu a função de motorista de “Uber”, depois regressou ao país, mas sem qualquer compromisso com a música.
Por onde anda o Queima Bilha? Ainda canta? O que faz?