Louise Glück é uma poetisa norte-americana de 77 anos conhecida pela sua “voz poética e com beleza austera, que manifestam a “existência individual universal”, em temas sobre a infância e vida familiar ou as relações de estreia entre pais e irmãos.
O anúncio foi feito ontem pela Academia Sueca, em Estocolmo. Numa curta entrevista, a poetisa mostrou-se sem palavras, e disse que não era capaz de expressar o que significava ser galardoada com o Prémio Nobel.
Livros como The Triumph of Achilles, publicado originalmente em 1985, e Ararat, de 1990, fizeram com que Glück encontrasse “um público crescente” dentro e fora dos Estados Unidos.
Em 1993 venceu o Pulitzer Prize com The Wild Iris, uma colecção de poemas que coloca as flores de um jardim em conversa com um jardineiro e em 2014, foi-lhe atribuída National Book Award, importante galardão literário norte-americano.
Louise Glück torna-se assim a 16ª mulher a vencer o Nobel da Literatura desde a sua criação, em 1901, e a terceira norte-americanas, apesar de os Estados Unidos da América serem o segundo país com maior número de laureados, um total de 14 vencedores.
A atribuição do Nobel à poetisa norte-americana acontece dois anos depois de a polaca Olga Tokarczuk e três da bielorrussa Svetlana Alexievich, serem galardoadas, o que significa que, em cinco anos, venceram três mulheres.