Além das plataformas digitais, o álbum também será comercializado, esta sexta-feira, em formato físico. Numa primeira fase em Portugal e depois em Luanda. A obra não era para ser o produto final e Prodígio explica as razões que os obrigou lançar.
O que inicialmente estava programado para uma demo acabou por se transformar em “A Bênção e A Maldição”. Mas não foi daí que surgiu o nome do álbum.
Paulo Flores, Prodígio, Manecas Costa, Goglis Mayo Bass e Kiari Flores viram-se obrigados a tornarem seus improvisos em produto final, e como resultado temos, nas palavras de Prodígio, um álbum puro, genuíno e interpretado da alma.
“Gravamos uma demo do projecto em duas sessões a improvisar e a expulsar tudo que a gente tinha na alma. Depois gravamos as músicas, mas não estava perto do sentimento que a demo tinha, então acabamos por assumir a demo” explica.
Por ser, a princípio, apenas improvisos, é provável que venham a verificar-se alguns erros técnicos e rapper assume, antepadamente, as falhas.
“Todos os erros, todas as imperfeições somos nós, são erros genuínos, são erros puros. Na verdade, o projecto é mesmo um espelho daquilo que nós somos e acho que vocês vão curtir bué”, disse.
Disponível a partir de amanhã nas plataformas digitais e em simultâneo em formato físico, mas em Portugal,” Bênção e A Maldição” também será comercializado em Luanda e é o maior prémio que o rapper recebeu ao longo da carreira.
“Ainda não conseguimos ter nada em Luanda, mas assim que a gente tiver as respostas, vamos também ter cópias em Luanda. Já recebi muitos prémios, e este é o maior que já recebi”.