Foi com a mixtape “O Alquimista” , em 2011, que Prodígio começou o sucesso. Na sequência, surgiram vários outros trabalhos, conquistou inúmeros prémios, o mais recente foi o de Melhor Artista de Rap. Em breve conversa com a Carga, o rapper de 32 anos manifesta os seus sentimentos em relação aos prémios e nomeações.
Prodígio é, com certeza, um dos artistas mais aplaudidos da actualidade em Angola. O Príncipe da LS começou a rimar aos 12 anos de idade, contudo, foi em 2001 que entra no mundo do Hip Hop e hoje conta com os álbuns Pro Evolution 2 e Castelos, para além de outros projectos.
Quase que não dorme, está sempre em estúdio e a Carga testemunhou antes da breve entrevista, para falar sobre a nomeação, no último final de semana pelo Moda Luanda. O Melhor Rapper do Ano nunca pensou e nem trabalha para prémios mas agrada-lhe saber que é reconhecido na sua própria terra.
“É sempre agradável. É sempre alguma forma de lisonjeio. Ser premiado, principalmente em casa. Em casa tem um sabor especial. Quer dizer que continuamos conectados, continuamos a nos entender. Principalmente neste momento do Corona”, considerou.
Não vê outra opção senão continuar a trabalhar para recompensar o seu público. “Significa que dá para continuar a viver disso, mesmo sendo independente. Dá para continuar a remar, ainda estamos dentro do barco”, disse, acrescentando que nenhum agradecimento será suficiente para os seguidores e vê na música a única maneira de expressar o carinho que nutre pelos fãs.
“Eles sabem que eu não faço pelos prémios. Eles sabem que é por elas que eu faço, por isso é que elas fazem questão de me darem os prémios. Um muito obrigado, embora eu saiba que isso não chega. Mas também vou pagar com música”.