Foi tornada publica há pouco menos de uma semana a Comissão Instaladora da Associação Angolana de Profissionais e Produtores de Eventos & Cultura (APPEC). A mesma visa defender os interesses dos associados, tornando a actividade de organização, produção e prestação de serviços em eventos e cultura reconhecida, valorizada e respeitada perante o mercado e as entidades institucionais e órgãos públicos.
A APPEC está composta por 16 membros, distribuídos em vários sectores nomeadamente: Coordenador Geral – Kayaya Jr.; Porta-voz – Kizua Gourgel; Moda e Eventos – Karina Barbosa e Link Duílio; Teatro e Dança – Walter Cristóvão e Gerson Iven; Música – Jorge Semedo, Marito Furtado e Paulo Alves; Cinema, Fotografia e Tv – Diogo Camões; Artes Plásticas E Literatura – Kanguimbu Ananaz; Prestação De Serviços – João Correia, Eduardo Rayagra, Manuel Novais e Alberto Vilhena; Locais de Eventos – Rosa Matias e Jorge Semedo. Num exclusivo à Carga, o Porta-voz do projecto, Kizua Gourgel, esclareceu o que é necessário para fazer parte, como surge, e para onde vai a iniciativa em meio a crise pandémica.
A que se deve a criação da Associação Angolana dos Profissionais e Produtores de Eventos & Cultura?
A ideia partiu da criação de grupo no WhatsApp por parte de João Correia (prestador de serviços) no sentido de a classe falar sobre as questões que a crise trouxe. As coisas foram progredindo e chegamos ao associativo. A crise pandémica é a principal responsável da existência da APPEC.
A situação obrigou-nos a reflectir, nos unirmos e encontrarmos soluções, que num cenário diferente talvez nos levasse muito mais tempo a decidir encontrar.
Já têm na forja a realização de uma actividade de responsabilidade social… Há quanto tempo existe a APPEC?
Sim! Como sugere o princípio associativista, temos uma área de responsabilidade social e a mesma desenvolveu o projecto Por Angola, que visa desenvolver actividades de beneficência de várias formas. Para atender a situação extraordinária actual, desenvolvemos um show multidisciplinar transmitido por televisão onde serão recolhidos donativos que irão beneficiar intervenientes da indústria de eventos e cultura, bem como instituições trazidas pelos parceiros e patrocinadores a serem apadrinhadas. Como fio condutor o espectáculo andará à volta da vida e obra de Filipe Mukenga como um representante da classe.Como referi antes, como ideia, existe desde fim de Abril. No entanto o processo de legalização está no fim e aguardamos a documentação para a proclamação da associação.
Quem são os Associados?
Podem ser associados todos os profissionais ou amadores, actores nas áreas de produção, promoção, agenciamento, artes, prestação de serviços e locais de eventos. Ou seja a APPEC inclina todas as áreas da indústria de eventos e cultura.
Quais os critérios para fazer parte da mesma?
Os critérios são os comuns às demais associações. Desde pagamento de jóia e as cotas, formulário, histórico etc. Mas insistimos que os associados tenham a sua situação tributária resolvida e perante a APPEC comprovada.
Qual será o papel da Associação?
Defender os interesses da classe através da aproximação das instituições. Regulamentar a indústria e profissionalizar o sector. Dar suporte instrutivo aos seus associados e desenvolver acções de formação nos vários sectores.
Numa fase em que os eventos estão parcialmente limitados, qual é a vossa expectativa no que toca à recepção da associação?
Acreditamos numa grande receptividade pois já contamos com o acompanhamento do processo por um grande número de futuros associados que até deram também o seu contributo. Para além de os objectivos serem de todas a classe o que nos dá algo em comum.