Depois do florescimento nos anos 90, entre 2000 e finais de 2002, o movimento registou um pequeno recuo, pois vários grupos foram desaparecendo. A partir de 2003, o Rap passou a figurar da lista dos estilos musicais com maior aceitação do público.
Há perto de três décadas publicaram-se álbuns, conquistaram-se fãs e movimentaram-se multidões. Se por um lado é inconsensual a primazia de álbuns como 99% de Amor, Génesis, Carnes, Basicamente Simples, Luz e Som, Bootlege, ‘Longa Caminhada’, Alta Konspiracão, por outro, continuam as discussões sobre os revolucionaram o movimento em Angola.
Longe disso, é cada vez mais evidente, o aumento e a facilidade das produções. Atrelado a este fenómeno está a questionável qualidade rítmica, poética e artística.
A caminhada ainda é longa, mas já continuamos a assistir a publicações de obras como Trincheira de Ideias, Melhor União, Filho das Ruas, Kooltivar, Castelo de Areia, Firme, Negócio Fenhado, Sob Pressão, Menos Pão Luz e Água, Pão Burro, O Homem e O Artista ou Vénus.
Entretanto, seria bom recordar que os nomes, as citações e os números só servem para contos!. Porque o que figura na memória são os versos, as rimas e os ritmos. Digital ou físico, qual é o album de Rap angolano mais ouvido?