O ex-jogador Robinho foi hoje condenado, na terceira e última instância pela justiça italiana a 9 anos de prisão por participar de um estupro colectivo, cuja vítima é uma mulher albanesa. Não restam mais recursos, a sentença é definitiva e para cumprimento imediato.
O caso que decorreu em 2013, numa discoteca de Milão, volta à ribalta e toma novos contornos. A acusação solicitou a prisão do então jogador em 2014, mas a medida foi rejeitada pelo juiz, anos mais tarde, o caso ressurgiu com a notícia de que a 10 de Dezembro de 2020, o Tribunal de Apelação de Milão poderá confirmar a condenação de Robinho a nove anos de prisão por estupro o que acabou por se concretizar.
E enquanto o jogador seguia insistindo em entrevistas, “que sexo oral não é transa e que mulher embriagada não merece respeito”, o Globo Esporte noticiou que a justiça italiana revelou detalhes da condenação em primeira instância. Interceptações telefónicas realizadas com autorização judicial mostraram que Robinho participou do acto, da jovem de origem albanesa, que na data comemorava os seus 23 anos.
Uma vez que Robinho se encontra no Brasil, a Justiça italiana poderá pedir a sua extradição, juntamente com o seu amigo Ricardo Falco. Todavia, como a Constituiçãoda República Federativa do Brasil veta a extradição de brasileiros, os dois dificilmente serão mandados para a Itália.
Assim, resta à Justiça italiana pedir que ambos cumpram as penas em uma prisão brasileira, explicou o portal brasileiro Jornalistas Livres.