Roley é, com certeza, dos músicos mais produtivos da lusofonia e vem mais uma vez provar isso. Não faz um ano desde que lançou o álbum “Pensamentos” e já prepara mais outro álbum. A obra reúne participações de Masta, VC (Gabeladas), Eric Rodrigues (Mobbers) e tantas outras vozes angolanas.
Esta não é a primeira vez que o rapper moçambicano traz vozes angolanas nos seu projectos, já no EP de estreia “Roley”, contou com Rui Orlando e Young Double, e no ano passado, lançou “Pensamentos” e teve participação de Phedilson.
É um músico notável pela capacidade que tem em desenvolver assuntos do seu meio e dar espaço aos ouvintes para fazerem conjecturas sobre as mensagens.
No seu repertório encontra-se obras como “Entre o Tudo Ou Nada” “Mundial de Rimas” “1°Lição” “Outro Lado”, “Roley” e Pensamentos”, todos eles disponívieis nas plataformas digitais, incluindo o Kisom Unitel.
Com uma forte equipa de marketing, Roley não pára de atrair seguidores nas suas redes sociais. O músico apresenta nesta entrevista as últimas novidades da sua carreira.

Que projectos tem estado a preparar e quando é que serão lançados?
Neste momento estou em estúdio a preparar a minha próxima obra discográfica. Irei de me focar mais em músicas de motivação e também falar de muita festa ehehhehhe. O principal destaque deste novo projecto será motivação.
No álbum passado, trouxe Rui Orlando e Young Double. Desta vez, em que aspectos artistas angolanos contribuirão?
No novo projecto podem esperar muitos artistas angolanos como Eric Rodrigues dos Mobbers, Masta, VC dos Gabeladas e muitos outros.
Em que caminho está a produção da obra?
Sem querer mentir estão a ser 6 meses bem fortes para compor e procurar as participações. Será o meu melhor projecto e um dos melhores lançados este ano, pelo foco e dedicação no mesmo.
O que tem marcado esta nova fase da sua carreira, após deixar de ser Rolex e passar a Roley?
É ser cada vez mais conhecido no mercado internacional e nacional, e a facilidade de acesso ao meu trabalho na Internet.
Apesar da pandemia, conseguiu tirar um álbum no ano passado. Quer dizer que a doença pouco ou nada afectou a sua carreira?
O impacto do Covid-19 na minha carreira foi muito mau, mas depois tive que me reinventar, porque já tinha o lançamento do meu álbum à porta.
Entre os álbuns Tudo Ou Nada, Mundial de Rimas, 1°Lição, Outro Lado , Roley e Pensamentos, em termos de evolução, o que se pode destacar na sua carreira agora?

O “Roley” e “Pensamentos” porque esses foram concebidos com mais condições e boa experiência na vida, nos outros ainda era bem miúdo.
Esta frequência dos seus trabalhos, vê-se que trabalha arduamente. Como funciona os seus processos criativos?
O meu processo criativo funciona duma forma muito simples, um bom beat, bom ambiente de trabalho e vamos a isso.
Longos anos e vários projectos Qual deles significa algo mais e porquê?
Todos carregam um grande significado, mas o “Roley” tem um significado muito especial, porque trabalhei na direção do mesmo com o Ellputo,a primeira pessoa que acreditou em mim, depois dos meus irmãos Eddy MC e Mindtigallo.
Vem da nova geração de músicos do rap lusófono. Cono avalia o desenvolvimento do rap feito em Português?
Graças a Deus no meio de milhares de rappers na lusofonia como Young Double, Hernâni da Silva, CFKappa ,Laylizzy, Mobbers,T-rex,Phedilson, JR, TRX,Paulelson entre outros, ser um nome sonante da nova escola, faz bem a qualquer um em qualquer canto do mundo, para o desenvolvimento. A ideia é sempre abrir as portas para os próximos.
Daqui para frente, o que marcará a sua carreira artistíca?
Trabalho e mais trabalho com a minha equipe CSV e Sameblood.
Quem é Hélder Chaikilla Paulo Zenda?
É um jovem moçambicano que entrou no mundo da música com os 13 anos de idade e desde então nunca mais parou.