Quase todos sabem sobre a potencialidade da voz de Freddie Mercury. A ciência aponta que os vibratos oscilam entre 5,4 Hz e 6,9 Hz e o vocalista principal dos Queen chega a atingir 7,04 Hz, algo incomum.
De acordo com as descobertas cientificas de investigadores austríacos, checos e suecos os vibratos (vibrações produzidas pelo tremor nervoso no diafragma e laringe para libertar a nota de voz) variam de 5,4 Hz a 6,9 Hz e a de Freddie Mercury chega a 7,04 Hz.
Isto significa que, se alguém possui uma voz que atinge os 6,9 Hz detém um tom vocal extraordinariamente poderoso. Acontece, porém, que o vibrato de Mercury foi de 7,04 Hz, quebrando um recorde cientificamente comprovado.
Enquanto muitos consideravam Freddie um tenor (a voz mais aguda entre aquelas masculinas), análises de seis entrevistas revelaram uma frequência de 117.3 Hz na entonação do cantor, o que é mais comum em barítonos (a voz intermediária entre tenores e baixos). Os cientistas acreditam que o cantor era talentoso o suficiente para estender seu alcance vocal e explorar as notas compatíveis com as de um tenor.Ou seja, era versátil.
Com a ajuda de um equipamento altamente tecnológico, os pesquisadores filmaram uma laringe a 4 mil frames por segundo. Com isso, concluíram que Freddie provavelmente usava sub-harmônicos ao cantar, o que significa que suas pregas ventriculares (chamadas também de “cordas vocais falsas”) vibravam junto com as suas pregas vocais.
As descobertas apontam que o íder dos Queen, que morreu a 24 de Novembro de 1991, vítima de pneumonia causada por HIV é agora tido como o maior vocalista da História.