Num dia como hoje, há 39 anos, a arte empobreceu devido o passamento físico de Bob Marley. Um astro, cujo impacto da obra e da carreira pode ainda ser sentido, como se de um artista vivo e no auge da carreira se tratasse.
O legado deixado por Marley, continua intacto, sendo considerado um dos mais importantes compositores subversivos do século XX, sendo um artista sem medo de colocar o “dedo na ferida”, protestando contra a desigualdade social, racismo e escravidão.
O raro defensor dos pobres e oprimidos, oriundo de um país verdadeiramente pobre, viria a falecer aos 36 anos de idade. Após ter sido diagnosticado com um câncer de pele do tipo agressivo em 1977 ao qual, inicialmente se recusou a tratar por questões religiosas, tendo aderido à Igreja Ortodoxa mais tarde, porém já era tarde demais.
A lenda do Raggae morreu em Miami, no dia 11 de maio de 1981, vítima do câncer. O funeral de Marley teve honras de chefe de estado e a data de seu nascimento foi elevada a feriado nacional na Jamaica.
Trinta e um anos após a morte de Bob Marley, a presidente Dilma Rousseff decidiu homenagear o músico jamaicano. Institucionalizando o dia 11 de Maio como o “Dia Nacional do Reggae” no Brasil.
Até aos dias que correm, Marley é considerado um dos maiores representantes do estilo musical que surgiu na Jamaica, no fim da década de 1960, com a proposta de, por meio da música, falar de temas como preconceito e desigualdade. Um estilo desenvolvido a partir de dois outros: o ska e o rocksteady. Uma mistura de gêneros, uma combinação harmoniosa e expressiva de sons e ritmos, que na década de 1970 ganhou as asas luminosas da arte, despontando para o mundo.
Biografia de Bob Marley
Robert Nesta Marley nasceu em Saint Ann, zona rural do norte da Jamaica, no dia 06 de fevereiro de 1945. Era filho de um militar branco, capitão do exército inglês, e de uma jovem negra jamaicana.
Sua mãe Celella Booker deu a luz com apenas 18 anos após ter se envolvido com o britânico de 50 anos, que passou a ajudar financeiramente no sustento do filho.
Após a morte do pai, em 1955, Marley e sua mãe foram morar na comunidade de Kingston, onde ele sofreu discriminação por ser mulato, facto que não era bem visto pelos negros daquela época e lugar.