O artista angolano Vopsi MoMA vai apresentar-se no próximo dia 29 de Outubro de 2021, Sexta-feira, pelas 18 horas, na Galeria Tamar Golan com “Um quaDro pErFEITO”, uma exposição individual que ficará patente ao público até ao dia 26 de Novembro de 2021.
A Exposição que poderá ser visitada de Segunda a Sexta-feira, das 9 às 17 horas, na galeria de arte contemporânea da Fundação Arte & Cultura, levanta várias questões:
Quem sou eu?! O que eu sei sobre a cultura visual do meu País?! O que eu conheço da História do meu País?! Porquê que gosto do meu País?! Que “Angolano” eu quero ser?! Nas palavra de Victor Amorim Guerra, é um momento para uma breve reflexão face a um mundo analiticamente desnorteado, onde a deriva dos adolescentes, dos jovens e o stress dos adultos e a proteção dos idosos são um problema cada vez mais sério.
Poderão estes nobres pensamentos contribuir para que nasça ou renasça a esperança de uma sociedade civil responsável e efetivamente mais justa, onde a capacidade de sonhar não seja sufocada pelo desequilíbrio social? Claro que sim…quanto mais e melhor nos conhecermos, melhor povo seremos! “A História é uma comparação permanente. E aqueles que a não conhecem estão condenados a repeti-la.” Baptista-Bastos (Jornalista e Escritor Português). Dar a conhecer ao Mundo, o meu Mundo (disse o artista), o Melhor de Angola, mostrando a sua História, o seu Presente, a sua Natureza, o seu empreendedorismo, as oportunidades e as artes, dar a conhecer o Mundo de Vopsi.
Ele, Vopsi Moma, desta forma, proporciona às diversas sensibilidades, um produto visual único, para o desenvolvimento tanto cultural como social, permitindo ao cidadão comum um melhor conhecimento sobre o artista, mostrando o tanto de si, como tanto da sua terra, do seu País e, acima de tudo, deixando um legado para as gerações vindouras. Angola precisa de ver e este artista proporcionou isso” .
O artista
“É entre os seus familiares, amigos e fãs, conhecido por Vopsi MoMA. Nasceu em Luanda, em 11 de Novembro, na década de 90, e a quem mesmo já o considera “O Picasso Angolano”. É um artista plástico, autodidata, com limitações e dificuldades de locomoção físicas, não fosse a doença, até então inexplicada, que lhe paralisou os membros superiores e inferiores, ainda em tenra idade.
Se é certo o adágio “Quem quer arranja solução, o contrário arranja desculpas”, MoMa é de perto e de longe o perfeito exemplo de superação, do poder da boa vontade- a imagem de quem corre com gosto e só por isso não se cansa. Suas capacidades intelectuais permitiram-lhe desenvolver habilidades nas artes plásticas.
Faz parte da Associação Nfulua Muana, é membro da BJAP; da Maratona dos artistas e da sociedade de artistas francês Jeunes Artistes D´Avenir. Participou em 9 exposições colectivas, sendo que foi em 2017 que o rosto da resiliência começou a sua carreira, tendo hoje as suas obras a desfilar no mercado Europeu, precisamente em Itália e Portugal.