O terceiro episódio do Especial Actualidade: Documentários traz como proposta para esta quarta-feira, 18 de Outubro, o documentário “Kuduro: Fogo no Musseke”, anunciou a Zap.
Realizado por Jorge António, a pesquisa apresenta depoimentos assim como demostrações deste estilo que se confunde como estilo musical e, ao mesmo tempo, de dança.
A partir das 21h30, o `Kuduro: Fogo no Musseke´ viajará pela história do estilo, falando com nomes indissociáveis deste fenómeno de massas, que nasceu em Angola e rapidamente abriu-se para o mundo. Sebem, Tony Amado e Dog Murras são alguns dos que tentam explicar a sua razão de ser.
O kuduro surge no princípio dos anos 90, primeiro como uma dança e com o passar do tempo evoluindo para um género musical. É uma espécie de estilo house africano em que se mistura elementos electrónicos com o folclore tradicional, feito pelo povo mais pobre de Luanda e com os meios precários que dispunham.

O nome da dança referia-se a um movimento peculiar em que os dançarinos parecem ter a “bunda dura”, simulando uma forma agressiva e agitada de dançar como os golpes de Van Damme. Segundo Tony Amado, auto-proclamado criador do Kuduro e conhecido como o “Rei do Kuduro”, a ideia da dança surgiu depois de ver o filme de Jean Claude Van Damme, O Desafio do Dragão (1989), em que o actor aparece num bar, todo bêbado, a dançar com um estilo muito rijo e pouco habitual para aquela época.