Jandir Three é um músico angolano que está a somar fãs em Moçambique, através do Gloom Channel. O jovem de Benguela canta Trap Tarraxinha há 10 anos e tem várias músicas e vídeo clípes disponíveis. Recentemente, assinou com uma nova produtora e está neste momento a preparar projectos e deixa suas impressões à Carga.
Jandir Three. Por quê este nome?
Jandir Three. Este nome surge por causa do estilo de música que faço, e surge por causa das dificuldades que passei e o senhor meu Deus me livrou. Jandir é mesmo o meu nome de registo e Three é uma homenagem à Santíssima Trindade
Como é que entra para a música?
comecei a cantar muito cedo com os meus sete anos de idade, ainda na Igreja Católica. Mais tarde, optei pela carreira profissional, sinto que chegou a hora de mostrar o meu trabalho para Angola, África e o mundo.
Até onde as experiências vividas influenciam nas suas composições musicais?
Eu canto a minha realidade e tudo que vivi, vivo e vejo no dia-a-dia. O sentimento que tenho em relação à sociedade acabam por influenciar minhas letras. Canto sobre amor.
O quê que já produziu ?
Tenho várias músicas disponíveis nas redes sociais, outras já passam em canais como Afro Music Channel e Gloom. Tenho temas como “Miúda Malandra”, “Mulher”, “Me Toca No Fundo” “Amor Eu Bebo” “É Festa”, Tu És Linda” e tantas outras.
O quê que está a produzir neste momento ?
Muitas novidades. Estou sempre a trabalhar no estúdio e tenho muitas novidades para mostrar. Em breve, vou apresentá-las, por enquanto estamos a promover as músicas que já tenho e a preparar vídeo clípes.
Com que participações conta nessas músicas?
Conto com participação de grandes artistas como Sabino Henda, DJ Aka M, JP, Agel, Márcia Itchelica e muitos mais.
Estes artistas são os que sempre desejou ter parceria ou foi os que conseguiu?
Não tenho preferências. Canto com todos os artistas que mostram trabalho.
Nunca pensou em reunir todas as músicas que possui em um EP?
Já sim. Até porque estou a trabalhar para um CD mesmo, mas ainda sem data. Provavelmente este ano sai sob o selo da Yalankuwu Music.
Até onde vão os seus limites na música?
Não tenho. Quero chegar onde Akon chegou. Inspiro-me em Akon e Tupac Shakur.
Em que momentos da carreira lhe chegou o convite para fazer parte da Yalankuwu Music?
Depois de muita luta, empenho e dedicação. Depois de ter gravado três vídeo clípes e várias actuações televisivas, penso que despertei a curiosidade e o interesse de alguns empresários.
Neste preciso momento, como está a sua carreira?
A caminho do topo, gostaria de estar no topo da música angolana, africana e do mundo.
O que lhe faz crer que consegue lá chegar?
Tenho trabalhado muito para isso. Procuro trazer felicidade às pessoas através da minha música.
Quando olha para tudo o que enfrentou para chegar onde chegou, o que lhe vem à cabeça?
Continuar a lutar, afinal nenhum sonho é tão grande que não pode ser alcançado. Pisei alguns palcos nacionais e isso já é uma grande vitória.
Sei que em Moçambique está a maioria dos seus fãs. É para lá que direccionou a carreira?
Também. Canto para o mercado angolano, moçambicano, cabo-verdiano, português, brasileiro e outros mercados.
Qual tem sido a reacção dos fãs nesses lugares?
Nesses mercados, tenho recebido muitos aplausos e mensagens, dizendo que a música está a tocar. Já me sinto que valeu a pena ter começado a carreira como músico.