O músico Djodje revelou, ontem, nas suas redes sociais, que sofreu uma burla num espectáculo da Guiné-Bissau, por não conseguir vender sequer 10 % dos ingressos, mas no espectáculo havia cerca 45 mil pessoas, considerando ter sido a pior experiência na sua carreira musical.
Apesar de no recinto estarem entre 40 a 45 mil pessoas, de acordo com as autoridades, Djodje teve de regressar a Portugal com a maioria das pulseiras, porque os fãs entraram para o espectáculo com as pulseiras falseadas, e quando o artista foi fechar as contas, nem 10 % das mesmas tinham sido vendidas.

“Alguém já tinha falsificado as pulseiras, vendidas nos postos oficiais e nas pessoas que estavam a vender na rua”, lamentou, referindo que aquilo que estava para ser um sonho na Guiné Bissau acabou por ser “um verdadeiro pesadelo”.
Segundo apontou, todos as despesas do show em Bissau, que aconteceu no último dia 14, foi custeada pelo artista e pela produtora Broda Music, num “grande investimento” para presentear povo guineense.
“Montámos todo o sistema de segurança de controlo das pulseiras para o acesso e todas as pessoas no local do show tinham as pulseiras, mas o que se passou é que elas eram falsas”, assinalou.
Entretanto, Djodje reconheceu o carinho pela forma como foi recebido pelos guineenses, para quem “esta é a única coisa boa que leva da Guiné-Bissau, ao mesmo tempo que pediu apoio para que se encontrem os responsáveis pela burla.
“Quero agradecer ao povo pelo carinho, apoio e amor que me deram, vocês foram tão vítimas quanto nós. Agora está nas mãos de Deus, e que a justiça seja feita”, escreveu.